sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O Palácio Japonês



Muitas pessoas conhecem o livro “Meu pé de laranja lima” do José Mauro de Vasconcelos. A novela de mesmo nome fez muito sucesso na década de oitenta.
Esse livro é o mais conhecido do autor mas ele tem muitos outros.
Passei muitas tardes e até manhãs de parte das minhas férias na infância sentada em algum canto do quintal lendo. Até hoje ler é uma das minhas maiores paixões. Sinto não ter o tempo que eu gostaria para ler mais. Apesar que, pensando bem, eu precisaria de muitas vidas mais, prá ler todos os livros que eu gostaria...rs.
Um dos livros do José Mauro de Vasconcelos me marcou "prá sempre"...

O nome do livro é “ O Palácio Japonês”.
Não lembro exatamente a história e não quis pesquisar porque queria saber o que de fato tinha restado na minha memória depois de tanto tempo. Portanto, podem haver coisas aqui escritas sobre o livro que fatalmente não estarão relatadas de forma precisa.

Pelo que me lembro o livro conta a história de um menino que por ser muito doente vivia em uma cadeira de rodas.
Todos os dias o levavam em uma mesma praça de São Paulo aonde havia um obelisco, ou uma fonte com peixes, acho que eram carpas.

Nessa praça ele se imaginava em um palácio, um Palácio Japonês, já que o obelisco era em homenagem ao Japão e portanto imitava as praças e monumentos japoneses.
Por muito tempo, ainda adulta, acalentei a imagem daquele menino sentado ao sol, limitado por uma cadeira de rodas, mas que se permitia viver muitas aventuras através da sua imaginação infinita.

Eu mesma, talvez pela identificação com o menino, de alguma forma que ainda tenho medo de olhar com os olhos de adulta para a menina que fui, e que talvez ainda exista em mim em alguns momentos, também imaginei aquela praça...
Imaginava a praça por trás da imaginação do menino.
Imaginava a praça que para o menino se transformava no Palácio Japonês.

Como na imaginação do menino, a praça real também ganhou contornos imaginários, agora dados por mim.
Imaginava uma praça grande, com grandes árvores, pombos que se alimentavam de migalhas de pães levados pelas pessoas.
Uma fonte com peixes de pedra soltando água pela boca, carpas reluzindo ao sol, um menino sentado observando de olhos fechados. Ornamentos que lembravam o Japão com todos os seus arabescos próprios.

Mas um dia, conversando com alguém que mora há muitos anos em São Paulo, comentei sobre esse livro. “O palácio Japonês” parece ser um livro que só eu mesma li, mas a praça, (descobri com muito custo o nome), existe de verdade, e fica na capital paulista mesmo.
A praça da qual fala o livro é a Praça da República. Infelizmente segundo relatos de alguns paulistanos, é uma praça bonita mas que tem sofrido com o descaso das autoridades já há vários anos,o que a tornou um reduto de usuários de várias drogas, especialmente o crack.

Ainda alimentei por um tempo, a idéia de me sentar na frente do suposto “palácio japonês” sonhado pelo menino...fechar os olhos e enxergar todas as coisas magníficas que eu mesma enxerguei por tanto tempo... desde que li o livro e formei a imagem na memória.
Uma imagem inventada mas que de tantas vezes revista acabou ganhando nuances de realidade.
Ainda posso vê-lo, e ainda me vejo sentada na praça tal qual o menino.
Só que hoje, algumas vezes a imagem se desvanece... quando percebo, é a mulher que sou que está sentada no lugar da menina. Ao lado dela, ao invés do homem que levava o menino, também existe um homem. Mas seu rosto, por mais que eu me esforce, nunca consegui identificar...





Bolo de Uva com Cobertura Crocante


Ingredientes

1 xícara de chá de margarina
60 gramas de açúcar
1 colher de sopa de essência de baunilha
4 ovo
1 xícara de chá de amido de milho
2 xícara de chá de farinha de trigo
1 colher de sopa de fermento químico em pó
4 colheres de sopa de leite


Cobertura

1 xícara de chá de manteiga
1 xícara de chá de amido de milho
2 xícara de chá de farinha de trigo
260 gramas de açúcar
1 colher de chá de canela-da-china em pó
1 kg de uva


Cobertura

Passe pela peneira o açúcar, o amido, a farinha e o fermento.
Bata a manteiga até ficar cremosa e acrescente aos poucos os ingredientes secos, intercalando os ovos e o leite.
Acrescente a baunilha.
Bata até ficar uma mistura bem fofa. Espalhe a massa em uma assadeira de 0,40x0,28 cm bem untada. Lave bem as uvas seque-as e espalhe sobre a massa.
Para a cobertura, misture todos os ingredientes com a ponta dos dedos até obter uma farofa grossa.
Polvilhe sobre as uvas e leve o bolo ao forno pré-aquecido por 35 minutos








terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O teste de fogo da verdade - pelo Osho

Todas as pessoas que me conhecem de perto sabem o quanto eu gosto do Osho. 
Considero Osho um dos meus mestres, ao lado das muitas pessoas, amigos e desconhecidos que passam ou passaram pela minha vida.

Nesta postagem deixo vocês com ele falando sobre "a verdade" ou sobre "por que dizer a verdade", já que se formos falar sobre "o que é a verdade" entraremos em uma questão filosófica tão deliciosa quanto inacabável a meu ver.

Afinal, as verdades dependem do contexto cultural, do momento em que se vive uma determinada verdade, e de tantas outras coisas. Mas eu disse que não entraria na discussão filosófica da questão, pelo menos por enquanto.

Então vamos ao Osho:



O teste de fogo da verdade

Nenhum relacionamento pode crescer se você continuar evitando se expor. Se você continuar sendo astuto, erguendo salvaguardas, se protegendo, só as personalidades se encontrarão e os centros essenciais continuarão sozinhos. Só a sua máscara estará se relacionando, não você.

Sempre que algo assim acontece, existem quatro pessoas no relacionamento, não duas. Duas pessoas falsas continuam se encontrando, e duas pessoas verdadeiras continuam separadas uma da outra.

Existe um risco. Se você for verdadeiro, ninguém sabe se esse relacionamento será capaz de compreender a verdade, a autenticidade; se esse relacionamento será forte o suficiente para vencer a tempestade. Existe um risco, e, por causa dele, as pessoas continuam se protegendo.

Elas dizem o que deve ser dito, fazem o que deve ser feito. O amor se torna algo como um dever. Mas assim a realidade continua faminta, e a essência não é alimentada, e vai ficando cada vez mais triste.

As mentiras da personalidade são um fardo muito pesado para a essência, para a alma. O risco é real, e não existem garantias, mas eu lhe digo que o risco vale a pena.

No máximo, o relacionamento pode acabar. Mas é melhor se separar e ser verdadeiro do que ser falso e viver com outra pessoa, pois esse relacionamento nunca será gratificante. As bênçãos nunca recairão sobre vocês. Você continuará faminto e sedento, e você continuará se arrastando pela vida, só esperando que algum milagre aconteça.

Para que o milagre aconteça, você precisa fazer alguma coisa: comece sendo verdadeiro, com risco de que o relacionamento não possa ser forte o bastante para resistir a isso. A verdade pode ser dura demais, insuportável, mas nesse caso o relacionamento não vale a pena. Por isso é preciso passar pelo teste.

Depois que for verdadeiro, todo o restante se torna possível. Se você for falso — só uma fachada, uma coisa artificial, um rosto, uma máscara — nada é possível. Porque com o falso, só o falso acontece; com o verdadeiro, só a verdade.

Eu entendo o seu problema. Esse é o problema de todos os casais: eles têm medo dessa atitude de ir mais fundo. Eles vivem perguntando se esse relacionamento será forte o bastante para suportar a verdade. Mas como você vai saber de antemão? Não há como saber. A pessoa precisa fazer para saber.

Como você vai saber, sentado na sua casa, se conseguirá vencer a tormenta e o vento lá fora? Você nunca esteve numa tormenta. Vá e veja. Tentativa e erro é a única maneira — vá e veja. Talvez você seja derrotado, mas até nessa derrota você se tornará mais forte do que é agora.

Se uma experiência derrota você, depois outra e outra, pouco a pouco a própria vivência da tempestade vai tornando você mais forte. Chega um dia em que você simplesmente começa a se deliciar com a tempestade, você simplesmente começa a dançar na tempestade. Então ela deixa de ser sua inimiga. Isso também é uma oportunidade — uma oportunidade delirante — para ser.


Lembre-se, o ser nunca acontece de modo confortável; do contrário aconteceria a todos. Ele não pode acontecer de modo conveniente; de outro modo todo mundo teria o seu próprio ser autêntico sem nenhum problema. O ser só acontece quando você assume riscos, quando você enfrenta o perigo. E o amor é o maior perigo que existe. Ele exige você totalmente.

Portanto não tenha medo, mergulhe de cabeça. Se o relacionamento sobreviver à verdade, será maravilhoso. Se ele perecer, isso também é bom, porque um relacionamento falso chegou ao fim, e agora você poderá iniciar outro — mais verdadeiro, mais sólido, mais relacionado à essência.

Osho, em "A Essência do Amor: Como Amar com Consciência e se Relacionar Sem Medo"



A música... como de costume... e tente não ficar cantando depois o refrão, eu não consegui !

"I go where True Love goes,
  I go where True Love goes
  I go where True Love goes,
  I go where True Love goes..."



E prá acompanhar o post com música um  Brigadeiro com Geléia de Pimenta !


Só prá você!

Ingredientes

Brigadeiro
1 lata de Leite condensado
3 colheres (sopa) de Chocolate em Pó

1 colher (sopa) de manteiga  para untar
manteiga para untar
Geleia de pimenta
3 pimentas dedo-de-moça médias, sem sementes, picadas
2 colheres (sopa) de açúcar

Modo de Preparo

Brigadeiro:
Em uma panela, misture o Leite condensado com o Chocolate em Pó e a manteiga e leve ao fogo baixo, mexendo sempre até desprender do fundo da panela (que corresponde a cerca de 10 minutos). Retire do fogo, passe para um prato untado e deixe esfriar. Com as mãos untadas, enrole em bolinhas e coloque em quadrados de papel celofane (4x4cm) e em forminhas de papel. Reserve.

Geleia de pimenta:
Em outra panela, misture a pimenta com o açúcar e três colheres (sopa) de água, e leve ao fogo, deixando ferver por cerca de 2 minutos para apurar. Espere esfriar. Com uma colher pequena, pressione o centro de cada docinho, fazendo uma cavidade. Coloque uma porção da geleia e sirva.

Dica:
- O docinho deve ser colocado no papel celofane para não entrar em contato direto com a forminha de papel.
 
 





quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Perceber, Ser ...e sentir-se em casa!







Fazer comidinhas gostosas em uma cozinha aconchegante

como quem dá e recebe carinho.

Para celebrar.
Criar e recriar o amor.

Encher a vida de encantamento

 e magia.

Deixar todos os cheiros e perfumes nos envolver e nos levar para lugares distantes, porém mais próximos da nossa própria alma.

Permitir-se estimular todos os sentidos experimentando todos os gostos como se fosse à primeira vez de tudo.

Perceber texturas, consistência, sabores...

Deixar renascer sensações adormecidas pelo cotidiano e despertar!



Feche os olhos, sinta, ouça os sons que vem de fora e ainda os sons que vem de dentro de você.
O que eles te dizem?



Ouça as batidas do seu coração, sinta o pulsar do sangue nas suas veias. O coração, as veias...
Você é feito da mesma matéria das estrelas...



CUPCAKE DE GOIABADA





Ingredientes

1 e 1/2 xícara de chá de açúcar 
200 g de manteiga amolecida
3 gemas
2 xícaras de chá de farinha de trigo
1 embalagem de creme de leite
1 colher de chá de fermento em pó
3 claras em neve
1 xícara de chá de goiabada cortada em cubinhos
1 xícara de chá de goiabada derretida para decorar.

Modo de Fazer

1. Bata o açúcar, a manteiga e as gemas até obter um creme.

2. Junte a farinha e o creme de leite.

3. Misture o fermento, o bicarbonato e as claras em neve.

4. Junte os cubos de goiabada e misture. Distribua a massa em forminhas e leve ao forno médio,       preaquecido, por cerca de 30 minutos.

5. Decore com a goiabada derretida.