sábado, 24 de setembro de 2011

Para viver um grande amor



Gosto de deitar na companhia de um bom livro, na verdade, um não, vários !
Sempre acabo selecionando uns cinco, pelo menos !!!
Encosto o travesseiro na cabeceira da cama, me cubro bem quentinha e relaxada, e calmamente vou folheando-os um a um...leio um trecho de um, depois outro....às vezes escolho algum em especial e acabo lendo até que o sono chegue.
O livro do Vinícius (o de Moraes) "Para viver um grande amor", nem lembrava mais que tinha! Mas acabei levando-o  comigo prá cama hoje porque, ao passar pelo salão de festas do Hotel aonde fazemos o curso de Psicanálise e Antropologia, podiam-se ver os preparativos de uma festa de casamento.
Por coincidência (ou não), um dos assuntos de hoje do curso era a "Análise Antropológica dos Ritos". É possível descrever uma sociedade toda somente através dos rituais. Pode-se também descobrir os valores sociais mais profundos daquela sociedade através desses ritos.
Muitas coisas podem ter mudado com o passar do tempo, mas o casamento é uma coisa que embora digam que ultimamente ocorrem muito mais separações do que antes, o fato é que as pessoas continuam se casando!



E casam-se ainda que depois de uma separação, ou duas !
Ou mais de duas!! rsrs
O que poderia nos levar a concluir que talvez esse seja o maior anseio da maioria das pessoas: Viver um grande amor!
Ter alguém para compartilhar sonhos, conversas, alegrias, tristezas... e claro! "comidinhas para depois do amor" , como diz o Vinícius na poesia.
O casamento, assim como os batizados, e até mesmo os velórios são alguns dos ritos de passagem.
Mas se observarmos com atenção, ritualizamos absolutamente quase tudo em nossas vidas. (Aliás, já virou ritual isso de você me cobrar postagens nos aniversários das crianças né Nariel? rsrsrs)
Sabe-se também que todo rito de passagem marca uma morte.
 “Para cada pequena morte  há uma ressurreição". Frase mais linda do mundo essa, e que me lembrou a Clarice (Lispector) quando ela escreveu:
"Eu que simbolicamente morro várias vezes só para experimentar a ressurreição…"


Bom demais sentir-se como uma borboleta em constante metamorfose da vida!
Como todo ritual, o casamento também é um ritual de vida e morte.
Prova disso é que gente prá chorar em casamentos nunca falta! Em geral as mulheres,claro! (Mas duvido que os homens não chorem também por dentro, escondidinhos...e aposto até que choram muito mais!!!...rs)
Chora a mãe da noiva, choram as amigas, as tias...Já vi até padre chorando!!
       É um chororô tão grande que ainda bem que existem as maquiagens a prova d´agua e os fixadores de maquiagem, que é prá garantir que a gente chore-feliz mas que não fique com a cara toda escorrida depois!
Simbolicamente no ritual do casamento, celebra-se a vida e a morte.
      Morre a parte solteira e com ela muita formas de ser e sentir. Em contrapartida renasce outra parte do ser, que, espera-se que seja uma parte um pouco menos sozinha e um pouco mais completa, já que a completude total seria algo muito aborrecido, e levando-se em conta que apesar de sermos seres sociais, também precisamos de nossos momentos de solidão acompanhada.
Móveis Coloniais de Acaju, em parceria com Leoni e uma empresa de alimentos, fizeram uma promoção no dia dos namorados desse ano.
As bandas fizeram serenatas personalizadas ao vivo, via Skype, para diversas caras-metades, tocando a nova música Dois Sorrisos.

Os apaixonados também tiveram de se virar abrindo o coração para gravar suas declarações de amor. Depois tiveram de se virar pela segunda vez para deixar seus amados e amadas online no Skype na hora agendada para a serenata.
O resultado é esse videozinho aí embaixo que como diria uma amiga é :
"- Nhóim!!!! Que fofo!"rsrs



CHEESECAKE ROMEU E JULIETA

Massa
  • 1 pacote de biscoito de Aveia e Mel
  • 100 g de manteiga
                    
Recheio
  • 4 ovos
  • 250 g de ricota
  • 1 copo de requeijão
  • meia xícara (chá) de açúcar
  • 1 colher (chá) de essência de baunilha
  • 1 colher (chá) de raspas da casca de limão

Cobertura
  • 1 xícara (chá) de goiabada picada (200 g)
  • Modo de Preparo
    Massa:
    Bata os Biscoitos aos poucos no liquidificador até obter uma farofa. Retire do liquidificador, junte a manteiga e misture bem. Forre o fundo de uma fôrma de aro removível (25 cm de diâmetro) e reserve.

    Recheio:
    Bata os ingredientes no liquidificador e coloque sobre a massa da torta reservada. Asse em forno baixo (150ºC), preaquecido, por aproximadamente 60 minutos ou até que fique firme. Deixe esfriar e leve à geladeira por cerca de 4 horas.
    Cobertura
    Misture a goiabada com cinco colheres (sopa) de água, leve ao fogo até dissolver e reserve. Espalhe a cobertura sobre o cheesecake antes de servir.