sábado, 1 de outubro de 2011

O Medo de Amar é o Medo de Ser Livre


O Medo de Amar é o Medo de Ser Livre
Beto Guedes

O medo de amar é o medo de ser
Livre para o que der e vier
Livre para sempre estar onde o justo estiver
O medo de amar é o medo de ter

De a todo momento escolher
Com acerto e precisão a melhor direção
O sol levantou mais cedo e quis
Em nossa casa fechada entrar pra ficar

O medo de amar é não arriscar
Esperando que façam por nós
O que é nosso dever: recusar o poder

O sol levantou mais cedo e cegou
O medo nos olhos de quem foi ver
Tanta luz



O medo de amar é o medo de ser livre...

        Medo...ahhhh o medo, tão necessário a sobrevivência e ao mesmo tempo que defende a vida, nos impede justamente de vivê-la as vezes.

     Ontem ainda, vendo uma entrevista com um paraquedista profissional, achei interessante ele dizendo que quando começou a saltar, (aos 12 anos!),  não tinha medo! Disse que pulava do avião como quem desce de um ônibus, e que o medo de saltar veio somente algum tempo depois, e que agora, claro, ele tinha medo.

       O paraquedista não caiu nenhuma vez, se tivesse caído, talvez tivesse sido fatal, mas ainda assim, pelas coisas que presenciou, pela consciência que adquiriu da vida, com o tempo, veio o medo.
No amor, é claro que experiências ruins acabam determinando um medo que as vezes chega até mesmo a ser patológico, mas por outro lado, percebo que em geral, nem é esse o verdadeiro medo. Como já disse o Flávio Gikovate, "o medo é interno".

      Ouço tanta gente dizendo que quer um amor e esse parece ser, mais do que nunca, um momento em que as pessoas mais buscam alguém para se relacionar. Entretanto, essa vontade de ter  "alguém" parece ser absurdamente inversamente proporcional às pessoas que conseguem ter e manter um relacionamento.
      Fico pensando se esse novo jeito das pessoas se relacionarem não contribuíram de alguma forma para que as elas tenham ficado com mais medo de justamente conseguirem o que mais desejam.
Consomem-se as pessoas como se consomem coisas, e assim como os objetos, as pessoas também são trocadas logo que uma "nova pessoa" aparece. São os relacionamentos fluídos, em que não se tem tempo para construir laços duradouros que sejam capazes de resistir à realidade das diferenças, dos desacertos, do tempo...

      O homem tem desejo de integração na mesma medida em que tem necessidade da individuação. E  é justamente quando se percebe uma possibilidade de uma grande felicidade, surge o medo da dissolução do eu. O medo de nos perdemos no outro, de nos diluirmos no relacionamento. O próprio medo da felicidade.

Cupcake de Maçã




INGREDIENTES:
2 xícaras de farinha de trigo
2 xícaras de açúcar
1 xícara de óleo
1 colher (sopa) de fermento
3 ovos
3 maçãs grandes

PREPARO:
     As maçãs devem ser descascadas, as cascas serão batidas no liquidificador, e as maçãs descascadas devem ser cortadas em pedaços, e reservadas, para que sejam colocadas no final.Bater no liquidificador os ovos, o óleo, o açúcar e as cascas da maçã, adicionar esta mistura ao restante dos ingredientes numa tigela (exceto o fermento e os pedaços de maçã), misturar até que se torne um creme homogeneo, acrescentar o fermento, mexer um pouco e por último, misturar na massa as maçãs cortadas em cubos.Levar ao forno em temperatura média por 40 min.



2 comentários:

  1. O medo de amar, como todos os medos, é o medo de perder. Talvez por isso a "cura" seja tão simples. O desapego? É obvio que a palavra "simples" e "amar" não podem ser colocadas na mesma frase. Quem acredita nisso tudo aí? Melhor me contentar com os cupcakes, o que quer que sejam eles...

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  2. Querido Arco
    Obrigada por seu comentário!
    Assim olha... o medo de perder, é o ciúmes. Medo de perder por exemplo a atenção que tínhamos, e pode estar agora voltada à outra pessoa.
    Já o medo de amar, é o medo de sofrer. E sim, o desapego é uma das formas de se tentar evitar o sofrimento, e aí sou obrigada a concordar com você, não é mesmo coisa simples!Segundo o budismo o sofrimento vem pelos desejo e apegos e também pelos nossos condicionamentos que nos levam a agir sempre da mesma forma ( são os padrões comportamentais, ou carma!)
    Por isso vão bora meditar!
    Desapegar-se vem também pela compreensão da vacuidade das coisas (aff! outro termo budista!), de perceber que na verdade, todas as coisas são "construídas", e que o que parece real é na verdade menos importante que o que parece sonho!
    Complicado?rs
    Pois é, você mesmo disse que não era simples!
    Mas vai pensando no Escher sabe? Aquele que pintava quedas d`água que desafiam a gravidade e nosso cérebro! ...ou pensa na parte da colher, do filme matrix ! O que temos como realidade, nem é tão real assim...
    Mas não se preocupe muito com isso não porque no final tudo vai dar certo...seja lá o que isso signifique...rsrs
    Bons cupcakes!
    abraço
    e obrigada pelo comentário de novo
    Uci

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